Centro de Estudos do Genoma Humano 2

Posted: 24 May 2013 05:09 AM PDT
Pesquisadores do Instituto de Investigação em Ciências da Saúde Germans Trias i Pujol, na Espanha, anunciaram a descoberta de um tratamento para o diabetes tipo 1, testado com resultados positivos em ratos de laboratório. Feito pelo grupo de Imunologia do Diabetes, o estudo foi publicado na revista científica Plos One. Os investigadores indicaram que a estratégia pode ser a base para a prevenção do diabetes e de outras doenças de causa autoimune.
O tratamento é baseado na extração de células dendríticas do sistema imunológico do paciente e na sua modificação in vitro. As células modificadas são reintroduzidas e conseguem impedir a destruição das células produtoras de insulina.
O diabetes tipo 1 é uma doença metabólica causada pela destruição das células beta do pâncreas – as que produzem insulina, que é responsável pela transformação da glicose ingerida. É também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado.
No diabetes tipo 1, os portadores precisam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais. A doença, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.
A pesquisa contou com a colaboração do Instituto de Investigação do Hospital Vall d’Hebron, em Barcelona, e do Instituto de Investigação Biomédica da Universidade de Lleida
Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Renata Giraldi - Agência Brasil
http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/espanhois-desenvolvem-possivel-tratamento-de-diabetes-tipo-1,026f49210b8ae310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
Posted: 24 May 2013 04:59 AM PDT
O pesquisador Eduardo Gorab, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), explica neste vídeo produzido pela equipe da revista Pesquisa FAPESP o método desenvolvido por ele que utiliza um antigo anticorpo para reconhecer um tipo raro de estrutura presente no material genético de moscas: moléculas de DNA compostas de três fitas entrelaçadas de bases nitrogenadas, em vez da tradicional dupla hélice, a conformação padrão do ácido desoxirribonucleico.
“A tripla hélice é uma das possibilidades, assim como uma simples fita também é outra possibilidade, uma única cadeia, e também as hélices quádruplas, os quartetos. Existem várias possibilidades. Existem, inclusive, outras conformações dentro da dupla hélice, a forma ‘A’ do DNA, a forma ‘Z’. O grande desafio dessa história é chegarmos ao papel biológico dessas estruturas, digamos, alternativas”, declara o professor do IB-USP.
De acordo com Gorab, a inusitada tripla hélice se encontrava na heterocromatina, região cromossômica em que o DNA permanece compactado ao lado de proteínas e de RNA, o ácido ribonucleico. Por isso, quando identificou a tripla hélice no interior dessa região, Gorab suspeitou que ela pudesse estar associada ao processo de desativação de genes, de comum ocorrência na heterocromatina. No entanto, um estudo publicado em 27 de janeiro deste ano na revista científica Nature Structural & Molecular Biology pelo brasileiro e colegas da Europa e do Japão sugere novas possibilidades para o papel das triplas hélices no núcleo celular.
VEJA O VÍDEO DA ENTREVISTA COM EDUARDO GORAB
http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/05/16/brasileiro-desvenda-os-misterios-do-dna-com-tripla-helice/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasileiro-desvenda-os-misterios-do-dna-com-tripla-helice

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